IFMG realiza primeiro 'peixamento' em afluente do rio São Francisco

Cerca de 14 mil alevinos de curimatã-pacu (Prochilodus argenteus) e piau verdadeiro (Leporinus obtusidens) foram soltos no rio Bambuí, afluente do rio São Francisco, na última quarta-feira, 27 de abril. A ação, chamada de 'peixamento', é mais uma das atividades que estão sendo realizadas por meio do convênio de cooperação científica, técnica e educacional entre o IFMG - Campus Bambuí e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

 

O projeto tem como objetivo recompor o estoque pesqueiro para preservação das espécies existentes na região do Alto do São Francisco e seus afluentes, minimizando os efeitos que prejudicam a recuperação natural dos animais neste ambiente. A Codevasf, por meio do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, produziu as larvas necessárias para a realização do evento e o setor de piscicultura do Campus Bambuí foi responsável pelo crescimento delas no lago da unidade.

 

Participaram do evento autoridades das cidades de Bambuí, Luz, Patos de Minas e Dores do Indaiá, representantes da Codevasf de Três Marias, Montes Claros e Brasília, além de servidores e estudantes do Campus Bambuí, do grupo de jovens ‘Interact Club’ e da Escola Municipal Dulcinéia Gomes Torres.

De acordo com o técnico em agropecuária e responsável pelo setor de Piscicultura do Campus Bambuí, Arnon Anésio, os objetivos da primeira fase foram alcançados. “Tivemos um bom desempenho dos alevinos no crescimento e na sobrevivência. Estamos otimistas para atuar em futuros projetos, além de contribuir no aumento de peixamentos na região”, afirmou o servidor. Ele ressaltou também o impacto gerado pela ação na educação ambiental. “Nossos estudantes estão aptos a realizar pesquisas com peixes nativos, além de ajudar nos recursos pesqueiros junto à comunidade e demonstrar o potencial produtivo dos peixes nativos”, concluiu.