Equipe do IFRS é segundo lugar na competição de eficiência energética Shell Eco-marathon Brasil

Carro projetado, construído e pilotado por estudantes do projeto IFeco, do Campus Rio Grande, concorreu na categoria bateria elétrica e alcançou a marca de 225 quilômetros por quilowatt-hora. O grupo levou a bandeira da diversidade para as pistas. Com capacidade para percorrer 225 quilômetros por quilowatt-hora (km/kWh), o carro eficiente da IFeco conquistou o segundo lugar na categoria bateria elétrica na Shell Eco-marathon Brasil.


A equipe é composta por estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica, técnico em Fabricação Mecânica e em Automação Industrial do Campus Rio Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), que projetaram, construíram e pilotaram o veículo (um protótipo automotivo). O primeiro lugar foi para a Universidade Federal de Minas Gerais, com 312 km/kWh.


A Shell Eco-marathon é uma competição acadêmica de eficiência energética. Reuniu centenas de estudantes universitários de diversos estados brasileiros e de outros países da América Latina no Rio de Janeiro de 23 a 25 de agosto de 2022. O IFRS esteve representado também pelo projeto Drop Team, do Campus Erechim, que concorreu na categoria combustão interna – gasolina. O grupo é bicampeão nessa categoria, mas este ano enfrentou um problema e não conseguiu terminar as provas.


IFeco desenvolveu carrinho novo durante a pandemia


A IFeco participou do evento pela quinta vez. Na última participação, em 2019 (nos anos de pandemia não houve competição nas pistas), ficou na quarta colocação, com a marca de 165 km/kWh. O professor Serguei Silva, coordenador do projeto, conta que o grupo voltou do evento em 2019 decidido a identificar e trabalhar em melhorias.


A pandemia impôs dificuldades, mas eles conseguiram se organizar para seguir trabalhando e aprimorando o projeto e decidiram montar um carro totalmente novo. Apostaram nas ferramentas digitais como desenho em 3D, Cad e fabricação digital e também na prototipagem das peças com impressão 3D antes da confecção das peças finais, nos processos tradicionais como usinagem e oficina.


“Os alunos vão colocando em prática os conhecimentos teóricos adquiridos.

Foram muitas horas de trabalho até chegar a esse veículo”, comenta o professor. Ele destaca que o projeto trabalha diferentes competências nos estudantes. “A parte técnica eles vêem em sala de aula, mas fazer parte do projeto ensina como trabalhar em equipe, a importância da pró-atividade, como se organizar, gestão de custos financeiros entre outras habilidades.”


A equipe leva a bandeira da diversidade no carro (com a pintura do arco-íris, símbolo LGBTQIA+) e na composição do grupo. Formada por sete estudantes, tem uma capitã (Alice Amaral) e uma piloto (Maiara Cariolick). Integram ainda o grupo os alunos Karine Costa, Gabriel Neves, Douglas Rodrigues, Andrew Mello e Cristiano Ferreira e os professores Serguei Nogueira da Silva e André Menna. Com a colocação, o grupo receberá o prêmio de mil dólares.


Sobre a competição


A competição Shell Eco-marathon desafia estudantes de todo o mundo a projetarem, construírem e pilotarem veículos mais eficientes em termos de energia. A iniciativa teve início em 1939, quando funcionários da companhia nos EUA fizeram uma disputa sobre quem conseguiria percorrer a maior distância possível com a mesma quantidade de energia. Em 1985, a competição se tornou oficial. Desde então, ela se expandiu para outros dois continentes, Ásia e Europa, incluindo categorias em diversos tipos de combustíveis.

Participam da etapa brasileira da Shell Eco-marathon centenas de estudantes universitários de diversos estados brasileiros, além de times de outros países da América Latina.


Saiba mais acessando o site do evento


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Ascom IFRS