IF Baiano atua na modernização da produção de chocolate e capacitando pequenos produtores

Dia 26 de março é o Dia do Cacau, fruta que dá origem ao chocolate: guloseima apreciada em todo o mundo. Para celebrar o Dia do Cacau, neste período de Páscoa em que o mercado do chocolate chega ao seu pico de produção, o IF Baiano preparou uma matéria em audiovisual que mostra como a instituição atua na capacitação profissional para a produção da guloseima e na modernização da cadeia produtiva do cacau.


Poucas pessoas conhecem a complexidade do processo que o cacau passa até chegar ao chocolate - quebra, retirada das amêndoas, fermentação, secagem, torragem, trituração são algumas das etapas desse processo. Pensando em otimizar uma dessas fases, o professor do IF Baiano e engenheiro agrícola, Paulo Menicucci Sabioni, desenvolveu, no Campus Uruçuca, um aparelho que torna a quebra do cacau mais segura, higiênica e rápida.


“O cacau tem uma importância mundial, economicamente falando, e nós temos ainda um problema de modernização, de mecanização dessa lavoura”, explica o professor. Para ele, a complexa cadeia produtiva do cacau vem sendo modernizada, mas muito lentamente ainda no Brasil e no mundo. 


O Brasil é o sétimo país mais produtor de cacau no mundo e a Bahia é o estado que lidera a produção.  É na região onde a lavoura cacaueira tem maior concentração no estado, o Litoral Sul Baiano, que o IF Baiano - Campus Uruçuca está localizado. Foi pela importância da lavoura do cacau para a região do campus e por entender as necessidades de quem trabalha com isso que o docente se debruçou em soluções até chegar ao aparelho, patenteado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial -INPI. 


A professora aposentada, Arlene Amurim, hoje, produtora de chocolate, se mostrou interessada no aparelho. Ela é mãe de um aluno do Campus Uruçuca e possui uma pequena lavoura de cacau. Por não saber como manejar a fruta para a produção de chocolate, Arlene passou muito tempo vendendo ou doando a pequena colheita de cacau de sua propriedade.


Pelo filho, Vitor Hugo Amurim, ela soube de um curso de curta duração promovido pelo IF Baiano para a capacitação de pessoas para a produção do chocolate. A partir do que aprendeu no curso, Arlene passou a direcionar sua plantação de cacau para a produção de chocolates Tree to Bar, a classificação significa que o produto foi feito pelo mesmo fabricante desde o cultivo do cacau até a barra de chocolate e essa característica agrega valor ao produto. O IF Baiano, através dessa capacitação, possibilitou uma nova ocupação e fonte de renda para Arlene.

Assista à reportagem e conheça melhor a história da aposentada e o aparelho desenvolvido pela instituição:


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Ascom IF Baiano