Estudante egresso do IFPB conquista prêmios internacionais

Receber um prêmio internacional é o reconhecimento de anos de pesquisa e uma abertura de portas no tão disputado e seleto mercado do conhecimento. Esse caminho foi trilhado pelo egresso do Instituto Federal da Paraíba, Mickael Rodrigues da Silva, que fez o Curso Técnico em Mecânica, no Campus de João Pessoa.


Mickael acaba de ser contemplado com dois prêmios, o de melhor jovem pesquisador e de melhor artigo científico pelo comitê da Asia-Pacific Conference on Combustion (ASPACC), uma reunião bienal patrocinada pelo Combustion Institute e organizada por membros das seções regionais da Ásia-Pacífico. O objetivo da ASPACC é promover a troca de informações e elevar a ciência e a tecnologia da combustão.


A trajetória de Mickael , hoje doutor aos 30 anos, começou a ser construída ao entrar no IFPB. Foi lá que com o incentivo dos docentes, o estudante tomou paixão pela pesquisa acadêmica. “O IFPB pra mim não é apenas onde estudei. Traz-me aquele sentimento de casa, de acolhimento, de crescimento. Entrei jovem no IFPB, aos 15 anos para cursar técnico em mecânica. Devo imensa gratidão ao Professor Edgard Macedo, que me deu oportunidade de fazer pesquisa ainda jovem, como aluno de iniciação científica. Foi lá que criei paixão pela pesquisa”, ressalta.


O prêmio é dado a cada dois anos, e todos os pesquisadores dos países citados são avaliados pelos membros do comitê. No caso da pesquisa de Mickael, a avaliação foi realizada em um congresso ocorrido em Abu Dhabi (2021), resultando nos dois prêmios entregues em um congresso em Taiwan no dia 18 de maio deste ano. “Esse prêmio representa muito. Outros ganhadores desse prêmio hoje são professores e pesquisadores em universidades na Ásia e no Pacífico. Ter isso no meu currículo com certeza é um marco profissional e abrirá muitas portas. Não obstante, ter meu nome reconhecido por um comitê composto de professores das maiores universidades do mundo é motivo de imensa alegria.” avalia.


Para o professor Edgar Macedo, a vitória do ex-aluno e orientando também é sua. “Eu fico muito feliz porque participei da banca dele quando ele se formou. Eu como docente estou extremamente lisonjeado, pois meus ensinamentos geraram frutos”, declara o professor .

A pesquisa desenvolvida por Mickael, desvendou um longo debate de décadas acerca de equações que descrevem propagação de chama. “Por muitos anos acreditou-se que as equações eram bem desenvolvidas, mas mesmo assim, as modelagens se distanciavam muito dos experimentos. Usando os recursos computacionais, consegui provar que a maioria das pesquisas estavam sendo focadas na equação errada, e demonstrei a equação que escondia o problema e como adaptá-la de maneira correta” explica.


O prêmio é dado a cada dois anos, e todos os pesquisadores dos países citados são avaliados pelos membros do comitê. No caso da pesquisa de Mickael, a avaliação foi realizada em um congresso ocorrido em Abu Dhabi (2021), resultando nos dois prêmios entregues em um congresso em Taiwan no dia 18 de maio deste ano. “Esse prêmio representa muito. Outros ganhadores desse prêmio hoje são professores e pesquisadores em universidades na Ásia e no Pacífico. Ter isso no meu currículo com certeza é um marco profissional e abrirá muitas portas. Não obstante, ter meu nome reconhecido por um comitê composto de professores das maiores universidades do mundo é motivo de imensa alegria.” avalia.


Para o professor Edgar Macedo, a vitória do ex-aluno e orientando também é sua. “Eu fico muito feliz porque participei da banca dele quando ele se formou. Eu como docente estou extremamente lisonjeado, pois meus ensinamentos geraram frutos”, declara o professor .

A pesquisa desenvolvida por Mickael, desvendou um longo debate de décadas acerca de equações que descrevem propagação de chama. “Por muitos anos acreditou-se que as equações eram bem desenvolvidas, mas mesmo assim, as modelagens se distanciavam muito dos experimentos. Usando os recursos computacionais, consegui provar que a maioria das pesquisas estavam sendo focadas na equação errada, e demonstrei a equação que escondia o problema e como adaptá-la de maneira correta” explica.


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Ernani Baracho / Ascom IFPB