1 novembro 2023
O 1º Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) do Maranhão começou a funcionar nesta segunda-feira (30). O espaço foi inaugurado pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e pelo Ministério das Comunicações (MCom) em cerimônia com a presença do ministro Juscelino Filho e do reitor Carlos Cesar Teixeira Ferreira. Instalado no prédio do Centro de Referência Tecnológica (CERTEC) do IFMA, no Bairro de Fátima, em São Luís-MA, o local vai receber computadores descartados por órgãos públicos e empresas. As peças serão reaproveitadas para a construção de novas máquinas que serão doadas a escolas e pontos de inclusão digital.
Além de reciclar computadores, o CRC vai formar profissionais em manutenção e montagem das máquinas e oferecer cursos de informática básica. A meta é capacitar, até o ano de 2025, mil pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que, nesse período, o CRC também entregue pelo menos mil computadores recondicionados. “A parceria do Ministério com o IFMA está trazendo ações concretas para a população. Ações que beneficiam diretamente quem está na ponta. Buscamos uma instituição de credibilidade, com profissionais e toda a capacidade de gerenciar e realizar esse projeto de inclusão digital”, disse Juscelino Filho.
Para executar o projeto, o IFMA vai receber, do MCom, um recurso de R$ 1,8 milhão em um período de 24 meses. Em contrapartida, a instituição de ensino garantiu a construção do CRC em São Luís. “O Maranhão é um dos estados agraciados com esse projeto, que vai garantir a inclusão digital e a gestão de resíduos eletrônicos da informática. Receberemos máquinas antigas e obsoletas, que serão transformadas em computadores funcionais, para serem entregues a unidades de ensino, bibliotecas e outras instituições. Aliaremos ainda teoria e prática, com cursos de manutenção de computadores e cursos de informática para a inclusão digital”, explicou o reitor Carlos Cesar Teixeira Ferreira.
Entre outras autoridades, também participaram da solenidade o deputado federal Márcio Honaiser; os deputados estaduais Neto Evangelista, Rodrigo Lago e Francisco Nagib; o procurador geral de Justiça do Ministério Público do Maranhão, Eduardo Nicolau; o diretor de Projetos de Inclusão Digital do MCom, Rômulo Barbosa; o presidente da Fiema, Edilson Baldez; e o vereador de São Luís, Álvaro Pires. Diretores de campi do IFMA e gestores de outras unidades da instituição estiveram na cerimônia.
A unidade começou a funcionar com a primeira turma do Curso de Informática Básica, oferecido para 20 alunos moradores do bairro Liberdade, em São Luís-MA, que receberam o ministro Juscelino Filho e o reitor Carlos Cesar Teixeira Ferreira durante a aula inaugural. Coordenador do CRC, o professor do IFMA Antonio Carlos Vasconcelos explicou como funcionarão as capacitações, o tratamento do lixo eletrônico e o recondicionamento de máquinas. “O espaço vai receber os componentes de computadores descartados por empresas e órgãos. O material passará por triagem e as peças serão reaproveitadas para a construção de novas máquinas. Os equipamentos recondicionados serão doados a instituições cadastradas pelo Ministério das Comunicações. Além disso, o CRC vai ofertar cursos de informática básica e de manutenção de computadores”, destacou o coordenador.
Como funciona o CRC
O CRC faz parte do Programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações. O trabalho se apoia em três pilares: recondicionamento de computadores, gestão responsável dos resíduos eletrônicos e inclusão digital.
No recondicionamento, órgãos públicos e empresas podem manifestar interesse em doar computadores antigos ou com defeito para o Ministério. Então esse material é encaminhado para o CRC, onde é feita uma triagem. Os computadores são divididos em três categorias: os que funcionam, os que podem ser consertados e os descartes. O CRC doa os computadores recondicionados para pontos de inclusão digital, como telecentros, escolas e bibliotecas.
Os equipamentos que não têm como ser recondicionados são desmanchados e seus componentes encaminhados para reciclagem. A destinação do resíduo eletrônico é feita de forma responsável para não prejudicar o meio ambiente.
Já o eixo da capacitação prevê a oferta de cursos de informática básica e a formação dos profissionais dos pontos de inclusão digital.
Assessoria de Comunicação do Conif
Texto e Foto: Ascom IFMA