Alunos do IFMS são premiados em competições de Astronomia

Estudantes do ensino técnico integrado do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) conquistaram 30 medalhas na edição 2022 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).


Foram sete medalhas de ouro, sete de prata e 16 de bronze, somadas as duas competições, para alunos dos campi Aquidauana, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. A participação foi no nível 4, destinado ao ensino médio, sob a supervisão de professores da instituição.


 A lista completa dos premiados por unidade está disponível abaixo.


Neste ano, as competições voltaram a ser realizadas presencialmente, em fase única. Na Olimpíada, os discentes realizaram a prova no dia 20 de maio, que também era a data limite para o lançamento dos foguetes da Mostra. Os resultados foram divulgados no mês passado.


A OBA foi feita por meio de uma prova teórica, composta por dez questões, abordando conhecimentos relacionados a astronomia e astronáutica, considerando o nível dos participantes e o conteúdo dos livros didáticos. A premiação foi distribuída de acordo com o limite de medalhas disponibilizado e as melhores notas obtidas pelas estudantes.


Já a MOBFOG ocorreu através da produção e lançamento de foguetes feitos a partir de diferentes materiais como vinagre e bicarbonato de sódio ou propelente sólido. Após a medição dos lançamentos, considerando o alcance horizontal, foram premiados as maiores distâncias alcançadas, de acordo com o número de medalhas disponibilizadas.


Além da premiação para os melhores estudantes, as duas competições deram ainda certificados a todos os participantes.


Preparação - Todas as medalhas de ouro conquistadas pelo IFMS vieram da Olimpíada. A preparação foi essencial para um bom resultado na competição, seja para aqueles que não a conheciam, para os que já tinham participado sem conseguir premiação ou para quem conseguiu uma medalha novamente.

Caio José de Souza, 17, aluno do 5° semestre do curso técnico integrado em Informática, ganhou medalha de ouro na OBA. “Eu nunca tinha participado de uma olimpíada do conhecimento, tampouco sabia da existência delas antes de entrar na instituição”, comenta.


O quase xará dele, Kayo Roberto Falcão, 18, agora egresso do curso técnico integrado em Metalurgia – concluído no primeiro semestre deste ano – já havia participado da competição no ano passado, mas sem conseguir resultado de destaque. Em 2022, o ouro veio. “Para conseguir um bom desempenho na Olimpíada, o aluno deve ter um bom conhecimento da matemática básica, já que, mesmo a prova sendo de astronomia, não exige cálculos complexos”, conta.


Ana Paula Correa, 18, discente do 7° semestre do curso técnico integrado em Informática, por sua vez, levou sua terceira medalha na OBA 2022, sendo a segunda de ouro. Ela explica que o curso preparatório – oferecido de maneira extracurricular pela ex-professora do Campus Corumbá, Ana Cecília Soja, que hoje é docente do Instituto Federal Fluminense (IFF) – foi decisivo.


“Com uma hora e meia de duração, as aulas preparatórias ocorriam uma vez na semana ao longo de dois meses. Nelas tivemos os principais conteúdos, bem como conceitos básicos e a resolução de questões referentes a edições passadas”.


Competições - São promovidas anualmente pela Agência Espacial Brasileira (AEB), em parceria com a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), caso da OBA, e com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na realização da MOBFOG. Ambas reúnem estudantes de ensino fundamental e médio de todo o país.


O objetivo é fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica, Física e ciências afins, promovendo a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, além de mobilizar alunos, professores, escolas e demais organizações voltadas à difusão de conhecimentos nas áreas relacionadas.


Mais informações estão disponíveis na página dos eventos.


Assessoria de Comunicação do Conif

Texto: Cleyton Lutz (Ascom/IFMS)