7 Junho 2022
A estudante Júlia Silva Aquino, do Curso Técnico em Informática do Campus Pinheiral, foi uma das selecionadas para uma bolsa de estudos do AFS Global STEM Academies. O Programa combina aprendizado digital e presencial, reunindo jovens de mais de 14 países em todo o mundo, nos quais acadêmicos enriquecem seus conhecimentos de sustentabilidade e habilidades STEM (sigla em inglês para Science, Technology, Engineering and Mathematics, ou Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português) por meio de um currículo interativo e prático, enquanto desenvolvem competências globais críticas, incluindo resolução de problemas, habilidades analíticas, compreensão intercultural e inovação social.
A programação começa com um currículo virtual de e-learning de 12 semanas (em casa), envolvendo habilidades de competência global, impacto social e workshops focados em sustentabilidade, com conteúdo co-desenvolvido pelo AFS e o Centro de Estratégia de Impacto Social da Universidade da Pensilvânia.
Júlia conta que já tem feito as atividades online ao vivo e assíncronas sobre ação global e os ODS da ONU. E afirma que a experiência tem sido transformadora e inacreditável. “Nos últimos dias, além de ter acesso à plataforma do curso e o início das aulas, tive a oportunidade de conhecer, entrar em contato e participar de atividades e discussões online com pessoas de países e culturas diferentes, o que por si só já me fez sair um pouco da minha zona de conforto e, consequentemente, refletir sobre diversas pautas, perspectivas e realidades. Ainda, de maneira inesperada, tive a possibilidade de conhecer outros bolsistas brasileiros, com os quais pude debater sobre os temas do programa e compartilhar brevemente minhas expectativas”, disse.
Depois de concluir o currículo virtual, os 150 bolsistas selecionados ao redor do mundo viajarão para uma experiência imersiva de quatro semanas para um dos cinco destinos da Academia: Brasil, China, Índia, EUA ou Bélgica e Reino Unido. A programação da Academia se concentra em habilidades críticas de STEM e compreensão intercultural para a sustentabilidade global, bem como imersão cultural local. Os acadêmicos participam de serviços comunitários e têm a oportunidade de visitar operações locais inovadoras e focadas em sustentabilidade para ver em primeira mão como empresas e organizações estão usando as habilidades STEM na prática para enfrentar os desafios da indústria e da sociedade, particularmente em torno da sustentabilidade.
A aluna do Campus Pinheiral explicou que foi escolhida, junto com mais uma outra brasileira, para ir para o destino Bélgica/Reino Unido, com tudo pago. Ao todo, foram 16 bolsas para o Brasil e os outros bolsistas foram divididos entre os outros países. Júlia disse, ainda, que tem se sentido ansiosa e extremamente animada quanto à viagem. “Por nunca ter saído do país e não ter esperado um intercâmbio como este tão cedo na minha vida, estou mais emocionada do que nunca. Espero, na Bélgica, poder fazer novas amizades, encontrar diversas culturas (mais do que já tenho encontrado) e aprender o máximo possível, pois tenho certeza que, além de única, essa experiência será inesquecível! Apesar de tudo isso, a ‘ficha’ ainda não caiu completamente e, assim, espero, de maneira inquieta e num bom sentido, toda a emoção que certamente virá quando eu começar a subir no avião”, ansiou a jovem.
A discente ainda terá aulas voltadas às línguas dos países (holandês, alemão, francês), visitará Londres (onde se encontra o centro da empresa financiadora e terá contato com pesquisas relacionadas à sustentabilidade) e Gales (para conhecer uma produção de painéis solares).
Os bolsistas do programa recebem o Certificado Avançado em Competência Global para Impacto Social, concedido pelo AFS e pelo Centro de Estratégia de Impacto Social da Universidade da Pensilvânia.
Júlia se candidatou ao programa depois de ver a oportunidade ser divulgada pela Coordenação-Geral de Relações Internacionais do IFRJ. “Ver nossos alunos selecionados para grandes oportunidades como essa é algo que não tem preço. Saber que o IFRJ transforma a vida dos estudantes ao servir de ponte para que eles tenham acesso a essas experiências é extremamente gratificante”, afirmou o coordenador-geral de Relações Internacionais do IFRJ, Rodrigo Lemos.